terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Noticias da Diocese de Divinópolis


Dom Tarcisio participa do Vigésimo Encontro para Bispos no Rio de Janeiro
O bispo da Diocese de Divinópolis – MG, dom Tarcisio Nascentes dos Santos participa do 20º Encontro para Bispos, que acontece no Centro de Estudos Sumaré, no Rio de Janeiro, nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2011, e que este ano, aborda os temas: “A Origem da Igreja” e “Razão de ser do Sacerdócio”.
Na abertura do encontro, dom Gebhard Ludwing Müller, bispo da diocese de Regensburg, Alemanha, ministrou a primeira palestra com o tema: “A origem da Igreja no ministério do Deus trino”. No primeiro dia do encontro, o bispo teve outra participação com a palestra “Sacralidade e constituição carismática da Igreja”.
Nas suas colocações, o bispo alemão explicou a origem da Igreja na autocomunicação de Deus, pois não é uma sociedade religiosa fundada pelos homens, a sua missão pode ser compreendida na criação, redenção e na consumação. Ele acrescentou que, o povo de Deus se torna “Corpo de Cristo”, porque ele, Cristo, é o mediador da salvação.
“Povo de Deus e Corpo de Cristo não são, portanto, conceitos simplesmente alternativos. Pelo contrário, eles precisam ser vistos em sua relação recíproca e à luz da autocomunicação histórico-salvífica do Deus trino. Somente através da encarnação do Filho e no Espírito Santo está aberto o caminho que nos leva ao Pai”, explicou.
Dom Müller aproveitou o contexto para fazer uma relação com o Concílio Vatino II, tema central do curso.Ele afirmou que o Concílio pode oferecer mais uma perspectiva para a tensão entre a vontade salvífica universal e a necessidade, para a salvação, de pertencer à Igreja concreta.
Para concluir a sexta palestra do curso, o bispo disse que a Igreja é o Sacramento através do qual Deus mostra, na história, sua divina vontade salvífica manifestada em Cristo, direcionando-a até a consumação escatológica.
“Tendo em vista tudo isso, a Igreja também se encontra em uma particular tensão. Como construção social, através de sua confissão de fé e sua estrutura, ela se limita e se distingue de outras. Porém ela é, ao mesmo tempo, internamente dinamizada, através de sua missão de servir à realização da vontade salvífica de Deus, que se tornou concreta em Cristo”.
A razão de ser do sacerdócio
Em um outro momento, após o intervalo, Dom Gebhard Müller ministrou a 7ª palestra do Curso sobre o tema “A missão sacerdotal da Igreja e da Eucaristia”. Desta vez, o bispo de Regensburg fez uma correlação interna e constitutiva entre Igreja e Eucaristia encontrada nos documentos do Concílio Vaticano II.

Ele refletiu sobre a Eucaristia e o sacerdócio serem relacionados um ao outro pelo próprio Jesus Cristo. E acrescentou que, na celebração da última ceia, Ele instituiu o sacramento da Eucaristia e do sacerdócio. De posse do conhecimento dessa relação, o sacerdote – também face à sua vocação – precisa compreender-se como homem eucarístico no fundo de sua existência.

“O saber profundo de ser Eucaristia o centro de nossa fé, centro que nos edifica, e onde Cristo nos reúne como sua Igreja, torna-se o estímulo necessário para manter aceso o anseio e a fome espiritual pelo mistério central da entrega de Jesus Cristo”, sublinhou.
O palestrante concluiu citando uma frase dita por Jesus aos Apóstolos: “Fazei isso para celebrar a minha memória!” (ICor 11,25). “Ele desejou que os bispos saibam acolher esse mandato como ensejo que estimula a penetrar no mistério da Eucaristia e possuí-la como centro da fé, pois o próprio Cristo se faz presente sob as espécies de pão e vinho”, concluiu.
Cardeal dom Cláudio Hummes
O cardeal dom Cláudio Hummes foi o responsável pela abertura das atividades desta quinta-feira, 3, no Encontro para Bispos. Ele presidiu a celebração eucarística com laudes. A participação de dom Cláudio no evento prevê ainda o encerramento, nesta sexta-feira, 4, com a palestra, “O clero: 50 anos após o Concílio. Desafio para os bispos”.
Fonte e Foto: CNBB e Arquidiocese do Rio

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EVANGELHO DO MÊS LUIS FERNANDO

A PALAVRA DE DEUS NO DIA A DIA

Queridos irmãos e irmãs, daqui a alguns dias estaremos vivenciando como igreja o tempo da quaresma, tempo este que nos faz voltar o nosso olhar para dentro de si e analisarmos nossas atitudes para que possamos melhorá-las.
O texto que iremos refletir é segundo Lucas 9,22-25

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
Depois disse a todos: “ Se alguém quiser me quer seguir, renuncie a si mesmo tome a sua cruz cada dia e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará.
Com efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro se se perde e se destrói a si mesmo?” ¬¬¬_ Palavra da salvação.

Tomar a nossa cruz de cada dia. Este é o pedido de Jesus para cada um de nós. Há tantas cruzes no nosso dia-a-dia: na familia, o alcoolismo,as drogas , a falta de diálogo entre os cônjuges e os filhos, no trabalho: a falta de valorização, exploração, salários, na sociedade: a violência e a falta de amor, e no governo: a falta de recursos básicos ás pessoas necessitadas.
Não basta apenas carregar mas caminhar, tentar mudar estas realidades do nosso mundo de hoje.
Mas nunca poderemos carregar e mudar estas cruzes do mundo de hoje, sem a presença de Deus, pois é ela que nos dá perseverança e que não nos deixa desanimar a frente das dificuldades, convém primeiramente entregar tudo nas mãos desse Deus tão bondoso e misericordioso.
Então que nós possamos ver nestas cruzes, a nossa verdadeira missão ajudar e amar o próximo, nas suas dificuldades e seus defeitos ajudando a construir uma Igreja e sociedade cada vez melhores.
Que Deus nos abençoe hoje e sempre!
Luis Fernando A. Cruz

Uma Questão de Escolha - Padre Fabio de Melo

10/03
Uma Questão de Escolha

O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer. É simples...

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