quarta-feira, 16 de março de 2011

Cerca de mil pessoas participaram do primeiro dia da Via-Sacra

Texto: Pe. Geraldo Gabriel de Bessa / Fotos: Gilmar Souza Koizumi

A capela do Colégio das Irmãs ficou pequena para receber o grande número de católicos que, bem cedinho, se deslocou para lá, a fim de participar da Santa Missa e começar o primeiro dia da Via-Sacra. Já faz dois anos que isso vem acontecendo.

Assim que termina a missa, Pe. Gabriel sobe as escadarias da Serra que conduz ao Cristo Redentor acompanhado dos fiéis. São mais de seiscentos degraus! Ao longo da escadaria são realizadas as reflexões sobre a Campanha da Fraternidade.

Esse ano o tema é a vida no planeta. Nada mais atual depois da enchente do Ribeirão paciência que inundou a parte baixa da cidade, no dia 7 de março de 2011, segunda-feira de carnaval. Agora para completar o quadro presenciamos um verdadeiro Tsuname no Japão ceifando milhares de vidas. A terra está sofrendo e pede nossa atenção.

Nas últimas décadas ela tem sofrido diversos tipos de agressões. As conseqüências disso, já estão sendo percebidas: Calor intenso, devido ao super aquecimento do planeta; chuvas torrenciais, que devastam tudo pela frente; poluição que gera doenças e muitas outras pragas. A Campanha da Fraternidade veio na hora certa chamar nossa atenção e despertar nossa responsabilidade com relação ao planeta.

A via-sacra é um exercício quaresmal que vem de longa data. Por meio dela, os cristãos são chamados a reviverem os passos de Cristo em seus últimos momentos. São quatorze paradas e em cada uma delas se recorda um fato ocorrido no caminho para o calvário.

Jesus cai três vezes, encontra com sua mãe, consola as mulheres de Jerusalém e deixa seu rosto estampado na toalha de Verônica. Com não se emocionar com episódios tão fortes da vida de Jesus? Por meio da Via-Sacra contemplamos a humanidade sofrida de nosso Deus que na pessoa de Jesus não mede sacrifícios para nos ensinar os caminhos do amor.

As Rádios transmitiram tudo, mesmo debaixo de chuva. Nada desanimou os devotos. Não houve problemas com ninguém e todos conseguiram subir e descer a “escadaria da fé”.

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EVANGELHO DO MÊS LUIS FERNANDO

A PALAVRA DE DEUS NO DIA A DIA

Queridos irmãos e irmãs, daqui a alguns dias estaremos vivenciando como igreja o tempo da quaresma, tempo este que nos faz voltar o nosso olhar para dentro de si e analisarmos nossas atitudes para que possamos melhorá-las.
O texto que iremos refletir é segundo Lucas 9,22-25

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
Depois disse a todos: “ Se alguém quiser me quer seguir, renuncie a si mesmo tome a sua cruz cada dia e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará.
Com efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro se se perde e se destrói a si mesmo?” ¬¬¬_ Palavra da salvação.

Tomar a nossa cruz de cada dia. Este é o pedido de Jesus para cada um de nós. Há tantas cruzes no nosso dia-a-dia: na familia, o alcoolismo,as drogas , a falta de diálogo entre os cônjuges e os filhos, no trabalho: a falta de valorização, exploração, salários, na sociedade: a violência e a falta de amor, e no governo: a falta de recursos básicos ás pessoas necessitadas.
Não basta apenas carregar mas caminhar, tentar mudar estas realidades do nosso mundo de hoje.
Mas nunca poderemos carregar e mudar estas cruzes do mundo de hoje, sem a presença de Deus, pois é ela que nos dá perseverança e que não nos deixa desanimar a frente das dificuldades, convém primeiramente entregar tudo nas mãos desse Deus tão bondoso e misericordioso.
Então que nós possamos ver nestas cruzes, a nossa verdadeira missão ajudar e amar o próximo, nas suas dificuldades e seus defeitos ajudando a construir uma Igreja e sociedade cada vez melhores.
Que Deus nos abençoe hoje e sempre!
Luis Fernando A. Cruz

Uma Questão de Escolha - Padre Fabio de Melo

10/03
Uma Questão de Escolha

O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer. É simples...

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